14 de setembro de 2010

Simplesmente sabes

Ando há algum tempo para escrever à cerca disto, mas ainda não tinha calhado.
Este post vem no decurso de uma das minhas noitadas de dvds, daquelas noites em que só nos apetece um gelado e uma comédia romântica e "bota que tem". Ora pois, preparado o set, carregadas as legendas "500 days of Summer" a rodar (finalmente via o filme, não é P.??haha). O filme é fofo porque tem aquele finalzinho que eu adoro...não ficam juntos, portanto, mas fica a lição de um amor que teria tudo para dar certo, mas que segundo as conjecturas estava condenado. Confuso? Passo a explicar: quantos de nós do nada dá por si de sorriso parvo e borboletas no estômago sempre que vê a tal pessoa?? quantos de nós já não percebeu que estava com os 4 arreados porque a tal pessoa simplesmente partilhava da mesma opinião que nós à cerca de uma banda, ou de um tema polémico? e quantos de nós já não achamos que essas pequenas coincidências do dia-a-dia seriam a confirmação de que a tal pessoa seria a nossa alma gémea....? Pois é, por vezes tudo isso é lindo e acaba por ser perfeitamente verdade, porém, são mais as vezes em que essas coincidências não passam exactamente disso, meras e casuais situações em que se não fosse pelas borboletinhas, pelo sorriso e pelo beicinho, passavam-nos completamente ao lado. E digo isto tudo porquê?? Porque a tampa das nossas panelas nem sempre é aquela pessoa mais óbvia, aquela que adoramos mais que tudo. Muitas das vezes, e falo por experiência própria, é aquela que aparece do nada, de um corriqueiro encontro de amigos em comum, de um encontrão na rua, ou mesmo de um pequeno odiozinho de estimação. A pessoa certa, é aquela que consegue despoletar em nós todo o tipo de sentimentos mais surreais e praticamente impossíveis para a grande maioria, isto porque é única e sabe como nos atingir o ego e as emoções. É complicado encontrá-la porque muitas vão ser aquelas que achamos serem capazes disso, e quando por alguma razão o relacionamento termina...rapidamente caímos em nós, analisamos nanometricamente cada sentimento, cada situação passada com ela, e chagamos á brilhante conclusão de que....tchanannn...ela fazia exactamente aquilo que muitos outros faziam.

Rockers que tal como eu não esperam, esperando o inusitado, abram a vossa mente e abstraiam-se do que gostariam que a tal pessoa fosse. Quando tiverem de saber se é ou não, "simplesmente sabe-lo-ão"

O hino de tamanha inspiração: The Smiths: There is a ligth that never goes out

2 comentários:

  1. o 'rock do mal' tá ficar lamechas...e tenho dito!
    não perca o fio condutor! :P

    xOxO J.

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  2. hahahaha. J. sabes bem que de vez em quando sou assolada por este lado romântico que rebenta em mim qual giser. Mas vá...tem calma que aqui a N. é multi-valente e consegue falar de tudo sem se comprometer ;). you know me well. P.S: durmo em tua casa hoje ok??

    xoxo N.

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