30 de julho de 2012

Cleaning out my closet

Escavamos bem no fundo de nós, procuramos respostas para a questão que não quer calar, para o porquê deste ciclo vicioso que já dura há quase 10 anos. Surgiu como projecção de algo maior que consumia as entranhas, surgiu como forma de justificar/culpabilizar por mais um episódio típico de ti. Hoje sair desta roda tem-se revelado bem mais complicado do que entrar. Há muita coisa em jogo, toda uma mudança psicológica, todo um processo de aceitação daquilo que o reflexo de nós próprios nos mostra. Luta-se todos os dias para se estar bem, para se sentir bem. Mudam-se hábitos de ser e de estar, de encarar as pequenas coisas da vida, Luta-se para sair do egoísmo e da espiral desgastante que a dor do nosso eu nos provoca. Luta-se para ser maior porque valores mais altos se levantam. Ter de estar para aqueles que estão connosco e que sofrem por nos ver sofrer, Encarar a realidade sem subterfúgios e ir ao cerne daquilo que nos perturba em vez de nos auto-destruirmos é dos exercícios mais complicados que alguma vez se pode fazer. Parece fácil "segurar o touro pelos cornos"...

(quiçá esta pega seja feita de uma vez por toda)

26 de julho de 2012

Oh happy day :D

Os maiores, os melhores, os meus...obrigada pela noite de ontem. Foi rápida, tipo flash, soube a pouco por ter sabido tão bem. Obrigada pelas palavras, pela bisnaga, pela música, pelo companheirismo. Obrigada por este ano não ter formulado nenhum desejo, apenas ter agradecido tudo aquilo que tenho hoje. Obrigada aos que mesmo longe estiveram tão pertinho....

25 de julho de 2012

Parabéns...

Hoje é o meu dia :D!! 
Parece que o monstro cinzento da TPM saiu das minhas costas, o bolinho de ontem à noite ficou lindo e guloso, pronto para ser devorado depois do almoço pela brigada dos adictos do chocolate (máfia da qual o meu chefe é o padrinho). 
Nas primeiras horas do dia recebi do R. um presente à muito desejado, a discografia do Sinatra (ou boa parte dela, que aquilo é musica para uma vida) e muito mimo. 
A meia noite o mítico shot de medronho para entrar de pé direito no dia de hoje. 
Airosa, de sandalete nova e vestido longo e fresco, esbanjo sorrisos pelo instituto. 
Logo jantar com aqueles que são mais do que amigos :D

(parabéns, parabéns, hoje é o meu dia que dia mais feliz....Batatoon para animar a manhã: com patrocínio de R, )

24 de julho de 2012

Ganda a sériooo!!!!!!!

Mas alguém me explica porque raio é que que a TPM só ataca quando não é preciso????? tenho um jantar de anos para preparar, bolo para fazer e esta monstruosidade está a dar cabo de mim.......Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

(vou ali ao de sempre, o tal de janeiro a janeiro...haviam era de me fazer um desconto como o mítico da pancadaria...mas sem essa parte, dava jeito...fui)

19 de julho de 2012

Metamorfose

Há muito que me foi mostrada, há muito que devo aqui a publicação.
É óptimo ver-te crescer e tornares-te um homem capaz de caminhar sobre os próprios pés. Ainda te falta algum caminho para completares a tua metamorfose, mas tenho a certeza que o farás de forma brilhante (por vezes arrancado a ferros e com muita "guerra" à mistura..mas faz parte do processo de aprendizagem...fazer o quê?!). Foram-te dadas bases para seres exímio no que escolhes-te fazer e íntegro de carácter. Quanto a mim, além de participar em todo o processo desde que nasceste, ainda consegui (mesmo que inconscientemente) incutir-te o gosto pelos ritmos mais característicos do Rock. Saber-te interessado em The Cure ou Pearl Jam, ver-te escarafunchar a minha playlist à procura daquela música, ligares para perguntar se conhecia esta ou aquela banda e sugerires-me ouvir bandas que vais descobrindo é para mim mais um motivo de orgulho. Hoje em dia somos iguais, falamos de mulher para homem e não de mana mais velha para o "piqueno". Hoje em dia fazes parte de um circulo restrito de amigos pelos quais também és tratado como um igual e onde a tua opinião é ouvida com interesse. Cresces todos os dias e tenho orgulho em ver-te crescer. 





17 de julho de 2012

sinais dos tempos

Adoro ver a evolução da sociedade e a necessidade de se acompanhar o progresso da inovação tecnológica. Antigamente mandavam-se cartas aos amigos, combinava-se no dia anterior o encontro para o dia seguinte e sentia-se aquela ansiedade quando algo nos fazia atrasar ou quando a pessoa em questão se atrasava. Deixavam-se recados em papelinhos e mandávamos outros tantos clandestinamente durante as aulas, tudo pela necessidade de partilha imediata e por vá, um bocado de risco e criar o statement de rebeldia. Hoje em dia, tudo isso está à distancia de uma mensagem escrita. Seja a bela da sms ou do email e mais recentemente os facebooks e os tweeters, já todo o mundo se conecta todo o mundo partilha imediatamente aquilo que vê, que ouve, que fez...sei lá. Hoje em dia até convites de casamento são enviados por email. Acho engraçado o facilitismo, até porque sou uma miúda muito prática, mas...sinto falta da carta no correio, do postal com a mensagem rápida de onde se esteve e principalmente, da emoção de se esperar por alguém no local e hora marcados anteriormente. 

(isto a propósito de um convite que me chegou pelo email)

14 de julho de 2012

três pontinhos

E quando os outros somos nós também...

12 de julho de 2012

Fear factor

E ele volta e se instala vira e mexe. Este estado de pânico, de ansiedade em modo insegurança. A velha sombra que não me abandona e que faz questão de se fazer sentir sempre que as coisas correm com naturalidade, sempre que no geral está tudo bem e que não há aparentemente nada que me possa dar um tilt.  Chega sorrateiramente e apodera-se do meu pensamento e da minha clarividência fazendo com que veja muito mais do que a simplicidade que me é apresentada. E aí...não fico bem, não estou bem, desconfio, quero me afastar, sofro em silêncio no meio de uma batalha de mim para comigo. Sei lá, há alturas que penso que somos duas a habitar o mesmo corpo. O meu yin yang manifestados à vez. Não sei o que é ser esquizofrénico, mas por vezes chego a comparar esta minha cabeça absurda à de alguém com essa condição. Enfim...neste momento estou no meu campo de batalha interior a tentar travar o "Darth Vader" que me assombra. Qual Jedi, may the fore be with me

11 de julho de 2012

vozes de burro

Ulha...parece que sódona Florence e os amigos Machine já não actuam no Alive 2012..é chato é, mas se querem saber até tenho aquela pontinha de felicidade (estão a ver a típica cena do sorriso no canto do lábio e o hã hã...). Eu não ia poder ir ver porque vou estar a trabalhar e assim...pronto custa menos a passar o meu sábado...nhanhanhanhaaaaaaaaaaa :P
Agora para ser mesmo perfeito era o Robert ter um fanico e os The Cure não subiam ao palco também...sweeettttttttt....(vá pronto não vou ser tão rancorosa que parece mal...)

O mundo ao contrário

E de repente a confirmação, a certeza de que não correspondes ás expectativas dos demais, daqueles que juraram proteger-te e que agora se entregam ao desespero e ao drama do inerente "mas onde foi que eu errei". Sentem-se defraudados, sentem.se impotentes e incapazes de mudar aquilo que o destino assim definiu, sofrem num silêncio deturpado pelos afazeres da vida, na incredulidade de que também eles são os outros. Eu? Eu estive sempre na penumbra a fazer a minha tão típica avaliação comportamental, seguido de algum "jornalismo de investigação". Observei aqui, indaguei ali e quando já conformada, a confirmação revelou-se uma dádiva, um descanso de alma. Ao longo destes últimos tempos, só consigo pensar no quão injusto é não ser uma ovelha igual ás outras, na estupidez de uma maioria que se serve de fatinhos de lã monocromáticos para ditar o que é certo ou errado, o que devemos ou não fazer o que é digno de ser aceite ou não. Na minha cabeça (por vezes tacanha e teimosa, eu sei eu sei...) não faz sentido que a natureza tal qual ela é não seja aceite pela lei dos homens. Não faz sentido que se tenha de vestir uma pele que não é a nossa só para se estar em conformidade com os demais, só para ser mais um na estatística ou ainda pior...para ser aceite por aqueles que à partida se sabe que de outra forma nunca nos abraçariam no seu meio. Não entendo porque raios nos tentamos enfiar num fato que tarde ou cedo se romperá e deixará à mostra aquilo que verdadeiramente somos (qual gato escondido com o rabo de fora), sim, porque por mais voltas que se dê, a verdade é infalível e virá à tona de alguma maneira.  E aí? o que é suposto fazer? rasgar a falsa pele e assumir-nos tal qual como somos? ou continuar a negar mesmo que os factos sobreponham todo  e qualquer argumento?...pois é...como diria o outro, parece fácil... 
E nisto por aqui me fico, sempre na retaguarda pronta a gritar com um mundo de falsa moral do qual há muito me afastei. Pronta para te dar a mão e caminhar lado a lado com as nossas diferenças. Seremos ovelhas tresmalhadas num rebanho que outrora fora nosso, mas seremos para sermos nós. 

Com amor  

9 de julho de 2012

Ainda bem que apareceste

Há alturas em que parece que vivemos desesperadamente à procura de algo ou de alguém. Daquilo que nos complete e nos preencha em praticamente todos os requisitos. Alguma coisa que nos encha o espírito e nos faça pairar num estado de profunda graça e leveza. Cruzamos-nos com variadas pessoas e a muitas delas até permitimos que façam parte da nossa vida e que dela partilhem etapas importantes, mas a sensação de que serão uma efemeridade rapidamente se impõe e num ápice tudo o que havia como certo com elas se desvanece. Porém, e isto é que é importante reter, quando menos esperamos eis que tropeçamos no final da procura. Muitas das vezes só nos apercebemos que deixamos de procurar quando em silêncio constatamos que há muito que este deixou de ser constrangedor, sendo até apaziguador da alma. E é neste momento que se acendem todas as luzes nos nossos olhos, que o nosso corpo grita a conquista do seu porto seguro, do fim da procura do descanso dos merecidos. Ainda bem que apareceste, ainda bem que para todos nós que acreditamos tudo o que procuramos aparecerá. 

(we are We...benetton)

5 de julho de 2012

Ora bem...voltei

Pois é, depois de mais de 2 semanas de ausência (gri-gri total) diz que me lembrei que tenho blog e que até gosto de parar por aqui para botar olho. Enfim...perguntam vocês onde me enfiei, certo? Por aqui mesmo, neste cantinho em Oeiras que se tornou a minha casa e onde a banda sonora ( a propósito de um poste da J. que acabo de ler) são os barulhos da panóplia de equipamentos. Ultimamente o cenário da Je é o seguinte:
maquilhagem à panda - confere
sapato raso - consta
sono - ui...impera
vontade - em queda
vida social - vestigial 
E para que não bastasse, diz que a cena não vai mudar muito nos próximos tempos (que é como quem diz até meados de Agosto) que o tempo urge e é preciso resultados e estrutura para tipo anteontem!!! 

Enfin....

Posto isto, ando em fase de gestão de acontecimentos, de vivências e novas conformações. Sentimentos novos são descobertos todos os dias e novas lições e chapadas de luva branca têm recheado as horas pelo hostel (tipo minha casa, onde só vou dormir e tomar banho, tão a ver??), mas...cenas de um próximo e para breve post... ;)

(Ali para os lados do NMR)