27 de novembro de 2012

ganda desabafo#4

Mas já todos tinham reparado o quão pequeno é o Camané?? A sério, sempre achei exageradas as sátiras ao homem, mas agora vendo-o ao lado do Bento Rodrigues chego à conclusão que ele é o  pequeno-polegar a cantar fado....(oh pah, foi mau...kakakkakaka...que nada tenho contra o senhor que faz muito bem o seu trabalho...mas pronto...é mini - perdoem-me os fãs)

férias são...

A N. meteu férias e foi amaldiçoada
Deu abrigo à bicharada e ficou engripada
Do porto voltou toda entupida
dores de garganta e cabeça dorida
Entretanto chegou o R. para sua salvação
Cuida da pequena com toda a dedicação

(pronto, eis o resumo das minhas tão desejadas férias: chá de malvas, paracetamol, antigripal, charope, pastilhas para a graganta, gotas para o nariz, lenços de papel e cama)

16 de novembro de 2012

o som da manhã



just enjoy...its f*** friday :)

os bons dias

Os meus bons dias são sempre a melhor parte do dia. Logo ao acordar recebo um abraço aperatado e um beijo seguido do bom dia ainda meio adormecido. Depois, chego ao trabalho, ligo o pc, abro o email e o chat pisca com o "bom dia alegria" ou "buenos dias matosinhos". Não preciso de me esforçar para saber quem é, pois o ritual assim o dita e sei sempre que ao chegar ela o fará com o maior sorriso nos lábios e aquela expressão de menina travessa de sardas no rosto e bochechas rosadas. Sei que o diz com o mesmo carinho com que me lê, com que me escuta e me segue. Com a mesma preocupação de quem quer bem e com o mesmo amor de quem é feliz porque os seus o são.

15 de novembro de 2012

chegou a hora

Chegou a hora de parar de duvidar que sou capaz, chegou a hora de provar porque é que cheguei aqui e principalmente chegou a hora de honrar a confiança que todos aqueles que acreditam no meu valor depositaram em mim. É tempo de deixar de me amendrontar com a opinião de 2 ou 3 elementos, e de vergar por cada vez que a voz deles se levanta. É tempo de aceitar o erro como processo de crescimento e aprendizagem e acima de tudo tempo de não perder tempo com o lamento pelo mesmo. Esta é a hora em que saio da toca e dou o salto em frente rumo ao precipício da coragem e da capacidade de enfrentar os outros e as respectivas opiniões. Esta é a hora de ser eu, o ser que supostamente transpira confiança e que não se acagaça perante um desafio; que embarca, certamente, na opção mais complicada para no fim dizer: eu bem vos disse que era capaz. 
Volvidos ano e meio nesta realidade que mais parece um  mar tropical onde tubarões rondam ansiosos pela mais pequena gota de sangue, chego à conclusão que o melhor é vestir a capa da confiança e desempenhar um papel exímio e sem falhas, pois infelizmente há certos locais onde existem aqueles que se alimentam do medo e da insegurança alheia. Assim sendo, fica o compromisso de N. em protagonizar mais uma sequela do "return of the bloody bitch" que é como quem diz, segurar o touro pelos cornos e não deixar pontas soltas. Porque no final do dia, sei que sou apenas uma míuda que procura ser a melhor em tudo aquilo que faz. 

E esta é sem dúvida a banda sonora mais apropriada para deixar o casulo (leva-me de volta aquela pessoa naquela altura)


13 de novembro de 2012

...

E depois existe ele, que me toma em seus braços e num abraço apertado me diz que tudo não passa disso só, um dia menos bom e que não merece a pena pensar em deixar tudo para trás. Depois vai para a cozinha preparar um jantar comemorativo de nós. Porque mesmo num dia cinzento surge um raio de sol que aquece o coração. 

dos dias não

Há aqueles dias em que ficar na cama a ver a vida passar ali do lado de fora da janela do 2ºandar é de todas a decisão mais sábia. Porém, o ser workaolic que habita em mim sisma em contrariar a sensatez matinal gritada por um corpo que no seu geral já não aguenta mais e por uma cabeça que há muito deixou de funcionar a 100%. Todo o meu ser grita por férias, umas semana de noites bem dormidas e descanso mental, porém, aquele ser estranho que me habita impede-me de ficar largada em casa a dar azo ao não fazer nada. Resultado, um dia de trabalho passado entre o desespero de nada simplesmente correr bem e a vontade de chorar, mandar tudo ao alto e refugiar-me no colo da mulher da minha vida. Ser novamente pequena e bater o pé quando a vontade de ir para a escola era milhares de vezes menor do que o desejo de ficar na cozinha a vê-la fazer alguma coisa. 
Hoje é um dia desses.....

10 de novembro de 2012

Por uma noite

Por uma noite voltámos atrás (ou quem sabe não tenhamos dado uns passos em frente...quem sabe...), fomos crianças, rimos a bandeiras despregadas enquanto dançávamos um dos hit mais badalados (e igualmente idiota) deste ano. Enquanto pulavamos e faziamos movimentos de galope, vi-nos ali, em algo que poderia perfeitamente fazer parte do álbum de memórias daquela altura em que tu e eu eramos quase um só, a dupla maravilha que não estava uma sem a  outra (tipo Haggen&Dasz ou Baskin-Robbins). Houve partilha, falei-te de mim, a mulher que hoje não conheces, das minhas prespectivas futuras, do que vai no meu coração e dos próximos passos importantes. Apesar dos pesares, continua a ser fácil falar contigo, continua a haver aquele diálogo sem muitas palavras e principalmente aquelas pequenas coisas que só nós entendemos. Enfim, soube bem perceber que de facto o tempo não consegue escrever por cima daquilo que outrora ficou marcado no livro da vida. Por outro lado, percebi também que  por mais que tentemos não apagamos as boas memórias daqueles por quem já dedicamos carinho, afecto e amizade. Embora hoje sejemos cada uma por si na sua vida e com as suas pessoas (salvo aquelas que de uma forma ou de outra mantemos em comum) é sempre bom sentir o sabor dos velhos tempos. 

(Obrigada J. por me conheceres tão bem e saberes que por vezes pequenas coisas por maior que seja a minha relutância me farão feliz ;) )