1 de outubro de 2013

sugestão #4

E porque há muito que esta rúbrica não dava ares de sua graça, eis então que surge de um separador (basicamente intervalo de actualização de cadernos de laboratório) a sugestão da M. A



love love love :)

30 de setembro de 2013

e quando a alma viaja

Tocaram os primeiros acordes e ela é imediatamente transportada para aquele mundo que tão bem conhece. Um universo onde as melodias são a forma de viver, onde novas sonoridades palpitam como cogumelos do chão no início do outono. É indescritível o prazer que a música lhe dá. Desde muito cedo percebeu que o seu ouvido estava virado para aquilo que muito poucos da sua geração ouviam e que a sua alma pertence a uma esfera musical não convencional. Gosta daquilo que não passa com frequência nas rádios, gosta de ir à procura dos sons que elevam a sua alma e lhe dão a paz interior que tanto procura. Gosta de pura e simplesmente sentir-se leve. A cima de tudo, gosta de ser diferente, de ouvir diferente e poder mostrar aquilo que ouve a muita gente, na esperança que tal como ela oiçam aquilo que sente.  

4 de agosto de 2013

Quando a cabeça não se liberta...

Preciso que ela pare que está a dar comigo em doida. Contesta tudo, anula tudo, quer impor a sua supremacia da racionalidade e constantemente me pergunta o que ando a fazer e o que quero da minha vida. Ela é que devia saber disso porque é ela quem me controla, mas parece que ela própria não sabe o que quer. Grita, estrebucha e fecha-se em copas sem me explicar porquê...dou voltas e mais voltas à procura da razão em quem a devia ter e nada. Estamos oficialmente em guerra, eu quero respostas e ela só me faz perguntas...

15 de julho de 2013

Das músicas que oiço

 "Where there is desire
There is gonna be a flame
Where there is a flame
Someone's bound to get burned
But just because it burns
Doesn't mean you're gonna die
You've gotta get up and try try try
Gotta get up and try try try
You gotta get up and try try try"



E depois há destas que fazem imenso sentido

14 de julho de 2013

E depois do "felizes para sempre"?

Não tem onde estar, não tem com quem estar, não tem como estar. Perdeu-se num sonho e perdeu o sonho. De repente acordou e percebeu que não há coisas perfeitas, não há sentimentos perfeitos, não há relações perfeitas, não há contos de fadas. Se alguns sapos podem ser príncipes, hoje ela sabe que todos os príncipes são sapos. É  a recíproca que quase sempre se verifica na história da vida dela. Sabe que há sapos que nunca serão príncipes, mas como se volta a reverter um sapo que outrora foi príncipe? Que feitiço ou encantamento se usa para recuperar aquilo que a cada dia se desvanece? De todos os livros que leu enquanto menina sempre terminaram num "e viveram felizes para sempre", mas nenhum deles lhe explicou que depois do príncipe salvar a princesa das garras da bruxa má e do final feliz naquele momento há toda uma vida depois disso. Ninguém escreve livros sobre a vida da Cinderela e do seu príncipe depois de se casarem, ou da Branca de neve ou de outra qualquer outra princesa que teve o "final feliz" no conto. O pós final feliz não é fácil, não é conto de fadas é a dura realidade. Cai o pano, cai o sonho fica o incómodo da manhã o não saber estar, não ter como estar, não ter onde se refugiar. 

13 de julho de 2013

A porta

E de repente a porta começa a fechar-se. Aquela que fora escancarada e servira de entrada para um turbilhão de emoções com sabor a descanso do esforço hercúleo de meses; aquela que permitiu o acesso a um gigante nunca antes defrontado, que ao entrar fez do seu reino dono e senhor, é a mesma que hoje experimenta o ranger das juntas gastas e sem óleo num duro balançar da corrente de ar. E ela está do outro lado deitada no chão, cansada e sem forças para lutar mais. Despojada de energia ouve o vento rugir e o ranger da porta sem capacidades de se levantar e fazer algo que impeça tamanho ruído na sua cabeça. Os ouvidos zombem num retinir de lembranças daquilo que se está a perder. quer gritar e pedir ajuda, mas até para isso lhe faltam forças. O tempo passa e a cada rugido do vento e balançar da porta ela sabe que inevitavelmente ela se irá fechar... 

20 de junho de 2013

Because the sun always shine


Não importa que esteja inconstante, que intercale com dias em que parece que o inverno nunca se foi embora; que dê espaço a outonos presistentes e tão semelhantes aos britânicos, porque no fim ele sempre volta, forte, quente e brilhante. Tal como qualquer vida preenchida de emoção, haverão smepre dias tristes, de escuridão e frio, outros em que o chuvisco presiste e os pés ficam desconfortavelmente húmidos, mas no fim, o sol acaba sempre por brilhar, secar os pés e aquecer um corpo por vezes macerado de tanto frio. Porque viver é isto mesmo, andar no limbo sempre na esperança de um dia melhor, um shinny happy sunny day. 

24 de abril de 2013

One day

Porque está sol, porque o final do dia se avizinha e a perspectiva é de relax e porque adoro esta desde o dia 1 e ainda não lhe tinha dado honras neste espaço.




(Porque hoje voltei a sentir-me a menina que tem borboletas no estômago e quer muito que o dia cabe para ir ter com ele...)

23 de abril de 2013

Feliz dia do livro


E logo pela manhã uma inexplicável sensação de receber pelas mãos de um estranho um livro de um dos nossos escritores de eleição. Ainda por cima quando há uns dias que o pensamento imperativo é: preciso mesmo de comprar um livro. Foi assim a minha manhã no sítio de sempre (um bocado mais tarde do que o costume) que para além da agradável vista para o rio que me brinda todos os dias, hoje teve um bónus em forma de letras compiladas numa história que sinto será deliciosa. 

14 de abril de 2013

Enjoy de silence

Mote de domingo de sol, no qual trabalhar foi imperativo. Aproveitando a dàdiva do silêncio que se faz notar por ausência de pessoas, põe-se projectos em dia, ouve-se música e aprecia-se o que há de melhor quando a cabeça não aguenta muito mais - paz e sossego.

11 de abril de 2013

Mundo cão





Um mundo onde o cinismo e a falsidade imperam, onde rirem contigo é sinónimo de falarem mal de ti assim que virares as costas, onde fazer piadas maldosas e comentários desconcertantes são apenas mais uma "brincadeira". Um mundo onde teres personalidade e dois dedos de testa para não embarcares no ciclo vicioso do diz que disse e do sorriso pontas de faca faz de ti a pessoa de "quem não se quer ser amigo fora daqui"...Pois é, pensei que esta fase já tinha passado, que tinha ficado esquecida há mais de 10 anos atrás (para algumas pessoas até há um bocado mais), mas não. Parece que finalmente chegou a prova irrefutável de que as gentes aqui da minha terra não primam pela genuinidade e pela adorada desfaçatez do "e quê, já te punhas fina que aqui ninguém te curte" (assim como a malta lá de cima..ahhh saudade dessa gente). Enfim, no final contas feitas, este tipo de gente não passa daquela ínfima fatia que embora insignificante, a dose diária, parecendo que não, causa a mossita. 

9 de abril de 2013

Das coisas que me passam pela cabeça

Hoje é um daqueles dias em que me apetece escrever sobre tudo (para contrariar a falta de génio inventivo que me tem povoado nos últimos meses) Saí logo pela fresca de casa e enquanto descia uma das mais movimentadas ruas de Lisboa, pensava naquilo que foi das minhas experiências mais traumáticas até hoje (pânico geral..nem vos passa) e que justifica o meu receio de voltar a pertencer a alguma rede social. Então assim muito resumidamente, estão a ver aquelas cenas de filme em que pessoas indesejadas descobrem o nosso email e sob um nome diferente contactam-nos e em menos de nada abrem a porta para todo um ataque informático de pessoas que quisemos enterrar bem lá no recôndito da memória? Gente que a dada altura foi responsável por um desequilíbrio emocional da je custando-me um ano lectivo? (tão a ver o tipo de perversão?)...pois bem, isto tudo em pleno Hi5 (sim, o mítico, desculpem lá, mas na altura eu era caloira e isso estava na moda..lol). Resultado, N. viu-se outra vez a viver o pesadelo dos 17 anos, com a agravante de que já se tinham passado 3 anos e aquela gente continuava do mais implacável possível. Enfim, não estou com isto a dizer que era uma santa na altura (nunca, jamais em tempo algum, porque era e continuo a ser uma baldas às lições de falso moralismo e conformismo de grupo) e que não lamentava alguns comentários tecidos à dita que me encontrou, mas...foi forte e assustador ver tanta maldade e ressentimento de gente que supostamente era minha amiga e tal como eu não se coibia de fazer piadas às coisas típicas da adolescência. Escusado será dizer que me acagacei de tal forma com a perspectiva de reviver o trauma que bloqueei toda a gente (sim, até do meu msn se fizeram de convidadas...doideira) e pouco depois a conta e jurei não mais voltar a nada daquilo que implicaria exposição na rede. Porém, o tempo e as exigências familiares e profissionais ditaram que moi meme cedesse e lá voltasse a dar ar de sua graça no famigerado livro das caras. E pronto, em modo super privado, com info restrita aos tais que de facto conheço e com ataques de pânico quando vejo pedidos de gente que só porque conhece alguém que conheço já quer ser amigo, lá vai N. participando nas coisas da rede. 

...feedback da experiência nos próximos capítulos :P...

20 de março de 2013

Changes

Estamos em mudanças...

Há uns dias em conversa com a cabeleireira da mana P. ela dizia "se olhares para trás, verás que não és igual ao que eras há 6 meses..." e no exacto momento eu recuei até essa altura e de facto muito mudou de Outubro até aquele dia. Muito mudei de lá para cá. Muito mudámos...hoje estamos exactamente a 4 dias de oficializar o que há mais de 1 ano começámos a construir. Entre embalagens de cartão, malas, bolsas, saquinhos e saquetas, carros de mudanças e mão-de-obra amiga arrumamos a tralha a caminho de realizar um sonho. A partir de segunda seremos nós no nosso tão desejado espaço, na nossa dinâmica e naquilo que nos une e que nos torna mais fortes apesar de todas as adversidades. Esperámos bastante, 3 meses que pareceram 3 anos. Fizemos planos e sonhámos. Encarámos a procura do sítio ideal, da cama ideal, do sofá mais confortável e dos pequenos detalhes que a pouco e pouco queremos que sejam a nossa cara. Somos marinheiros de primeira viagem numa jornada que há muito anda a ser ensaiada...ainda teremos muitas ondas por dobrar mas enquanto levarmos no pensamento a ideia de que seremos pinguins, tudo correrá bem. 

29 de janeiro de 2013

Tou viva...ou talvez não

E quando o falecimento cognitivo toma conta de mim...volto à 3 e sinto-me no meu mundo outra vez....



(Esta faz-me levantar e dançar...)