10 de novembro de 2011

Dores de alma

Parece que anda aí uma maré negra. Uma enchente de más vibrações que anda a afectar boa parte dos seres que eu conheço. As razões são várias e todas elas com o devido peso.
Os males de amor, aquela dor miudinha que esmaga os coração e que faz de nós a migalha mais pequena neste mundo. Um ser autómato que a única força que o mantém vivo é a esperança que a tal pessoa volte e com ela traga toda a vivência, carinho e amor uma vez a nós dedicados. É engraçado como a paixão tanto nos faz perder a razão como ainda nos impele a projectar a nossa vida em função de alguém, em prol do estado de graça que se vive e dos planos que repentinamente passam a ser feitos a dois. Mas também, tudo vale quando a felicidade ao lado de alguém é a garantia que precisamos para que o dia amanheça sempre com um sorriso espelhado. Porém, é preciso perceber que "quando se vão os anéis, ficam os dedos" o que em sabedoria popular quer dizer que o importante de tudo ainda se mantém...Nós! É preciso olhar-mo-nos ao espelho e voltar a ver quem somos (sábios conselhos de Tareca), é preciso acreditar que a pessoa que está à nossa frente é, apesar dos pesares alguém mais forte e com mais bagagem do que aquela que levava quando a história começou. Não me canso de dizer que no fim, há sempre uma lição aprendida, há sempre algo de bom que é deixado em nós mesmo quando a dor teima em mascarar tudo isso. Por isso fica aqui a nota para todos aqueles que se sentem pequenos porque lhes falta alguém, olhem-se ao espelho e vejam tudo aquilo com que ficaram.

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