10 de novembro de 2012

Por uma noite

Por uma noite voltámos atrás (ou quem sabe não tenhamos dado uns passos em frente...quem sabe...), fomos crianças, rimos a bandeiras despregadas enquanto dançávamos um dos hit mais badalados (e igualmente idiota) deste ano. Enquanto pulavamos e faziamos movimentos de galope, vi-nos ali, em algo que poderia perfeitamente fazer parte do álbum de memórias daquela altura em que tu e eu eramos quase um só, a dupla maravilha que não estava uma sem a  outra (tipo Haggen&Dasz ou Baskin-Robbins). Houve partilha, falei-te de mim, a mulher que hoje não conheces, das minhas prespectivas futuras, do que vai no meu coração e dos próximos passos importantes. Apesar dos pesares, continua a ser fácil falar contigo, continua a haver aquele diálogo sem muitas palavras e principalmente aquelas pequenas coisas que só nós entendemos. Enfim, soube bem perceber que de facto o tempo não consegue escrever por cima daquilo que outrora ficou marcado no livro da vida. Por outro lado, percebi também que  por mais que tentemos não apagamos as boas memórias daqueles por quem já dedicamos carinho, afecto e amizade. Embora hoje sejemos cada uma por si na sua vida e com as suas pessoas (salvo aquelas que de uma forma ou de outra mantemos em comum) é sempre bom sentir o sabor dos velhos tempos. 

(Obrigada J. por me conheceres tão bem e saberes que por vezes pequenas coisas por maior que seja a minha relutância me farão feliz ;) )

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