29 de fevereiro de 2012

Naquele dia

Naquele dia disse algo que me ultrapassou, que provou que os meus limites vão para além da minha consciência, que a mente pode nem sempre ter razão mas que lutará sempre para ser ouvida. Naquele dia escutei outra voz, algo que vinha dentro de mim com uma força e um desespero de querer sobrepor o grito ensurdecedor da razão. Naquele dia senti-me pequena e perdida porque me levas-te as forças, mas deitei-me com a grandiosidade de finalmente ter soltado a voz do coração. 

(e é assim, saem-me estes rasgos de poetisa quando a monstruação me consume sob a forma de um monstro gigante de dor...ser mulher custa)

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