30 de julho de 2012

Cleaning out my closet

Escavamos bem no fundo de nós, procuramos respostas para a questão que não quer calar, para o porquê deste ciclo vicioso que já dura há quase 10 anos. Surgiu como projecção de algo maior que consumia as entranhas, surgiu como forma de justificar/culpabilizar por mais um episódio típico de ti. Hoje sair desta roda tem-se revelado bem mais complicado do que entrar. Há muita coisa em jogo, toda uma mudança psicológica, todo um processo de aceitação daquilo que o reflexo de nós próprios nos mostra. Luta-se todos os dias para se estar bem, para se sentir bem. Mudam-se hábitos de ser e de estar, de encarar as pequenas coisas da vida, Luta-se para sair do egoísmo e da espiral desgastante que a dor do nosso eu nos provoca. Luta-se para ser maior porque valores mais altos se levantam. Ter de estar para aqueles que estão connosco e que sofrem por nos ver sofrer, Encarar a realidade sem subterfúgios e ir ao cerne daquilo que nos perturba em vez de nos auto-destruirmos é dos exercícios mais complicados que alguma vez se pode fazer. Parece fácil "segurar o touro pelos cornos"...

(quiçá esta pega seja feita de uma vez por toda)

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